Thursday, December 29, 2005

The Frattys

Welcome to The Frattys!

No fim do ano, e porque somos bué da fiches, atribuímos os Frattys, prémios de distinção diversa no panorama DJ-zístico português, referentes ao presente ano. Aos vencedores que quiserem receber o diploma em casa, mandem morada para o_fratricida@hotmail.com.

Estenda-se a carpete vermelha... Saiam as estrelas da limo, snife-se a coca, torçam-se os dedos...

And the Fratty goes to...


Fratty D. Sebastião - Mário Roque

Fratty Super Bock - Lux Sagres

Fratty G8 - Lux Frágil

Fratty Tacho - Tigertails

Fratty Master of Puppets - Rui Vargas

Fratty Who Wants to be John Malkovich - Manuel Reis

Fratty Paris Hilton - Tânia Pascoal

Fratty Apocalypse Now - Disorder

Fratty IURD - DJ Vibe

Fratty Aldol - Pete Tha Fraddick

Fratty Freshkitos - Dezperados

Fratty Robinson Crusoé - Rui Trintaeum

Fratty Kiss-Your-Ass-Goodbye - Joana Pinho

Fratty CDR - Tigertails

Fratty Melhor Actor - João Xavier

Fratty Gaysha - Paulo Nupi

Fratty Petit Patapon - Electro-Gugu

Fratty Revelação - Doctor No

Fratty Ovelha Tresmalhada - Pedro Tenreiro

Fratty Carrapato - Rui Murka

Fratty Alheira Mal-Cheirosa - Matulão Moldavo

Fratty Da Weasel - Yen Sung

Fratty Dizzy Cockroach -.Luis Leite

Fratty Carrapato do Dizzy Cockroach - Paulo Leite

Fratty Mártir - DJ Al

Fratty Magalhães Lemos - Rui Trintaeum

Fratty Twin Towers - DJ Kitten

Fratty Naftalina - Zé Pedro Moura

Fratty Dezperados - Freshkitos

Fratty Koffi Anan - Rui Vargas

Fratty Era-DJ-do-Fremitos-e-tocava-Thievery-Corporation-Lamb-e-Portishead-até-que-CUnheci-um-dj-importante-que-teve-pena-
de-mim-e-me-põs-a-tocar-semanalmente-na-Catedral-de-Sta.-Apolónia-nem-eu-sabia-misturar-e-tinha-trinta-discos.-
Basicamente-não-sei-como-vim-cá-parar! ou Fratty Tacho 2 - Dexter

Fratty Crica Húmida - Tiago Miranda

Fratty Poodle - Pinkboy

Fratty Piromano - Pete Tha Zouk

Fratty Trance-is-finally-out-of-the-closet - Rui Vargas

Fratty Zona J - Sam The Kid

Fratty Ácido - Manu

Fratty MDMA - Expander

Fratty Angel Dust - Nelson Flip

Fratty Captain Caveman - Mike Stellar

Fratty Dolce & Gabanna - Kaspar VS Jackzen

Fratty Miss Universo - Miguel Rendeiro

Fratty Gorila de Menta - DJ Riot

Fratty Ukranian - Zentex

Fratty Prozac - Rui Trintaeum

Fratty Casa Pia - Paulo Roque

Fratty Onda-Choque - Gigi

Fratty The Sound Of Tunning - Expander

Fratty Bife - Antony Millard

Fratty Tacho 3 - Infiltration

Fratty Luis de Camões - Diego Miranda

Fratty Vou-te-foder-a-tromba-Oh-João-Pinto - Jiggy

Fratty Keimaduh - DJ João Daniel

Fratty Keimaduh 2 - Zé Guedes e Pedro Seph

Fratty La La La - Mike Stellar

Fratty Bootleg - Ricardo Manaia

Fratty Ku Klux Klan - Jorge Manuel Lopes

Fratty Donald Trump - Vítor Raínho

Fratty Cagalhão Flutuante - DJ Kitten

Fratty Código Da Vinci - O Fratricida

Fratty Unicórnio Branco - DJ Vibe

Fratty Carreira - DJ Luigy


************************************

Em nome dos Fratricidas agradecemos a todos aqueles que entrevistámos para com pilar estes prémios.

Feliz 2006!

Dalila, Scar, Super Mário

Wednesday, December 21, 2005

O fim de um Ciclo ou A maravilhosa inconsequencia de ser Portugues

Queridos leitores,

Passaram-se quase três meses desde que decidimos encetar esta odisseia (de cariz iniciático) por entre os meandros do bloggismo baseado no (pouco) puro escárnio e mal-dizer; viagem essa que se pretendia, acima de tudo, purgatória de todos os males e pecados que parecem afectar a noite clubística (no sentido claramente londrino) portuguesa. A certa altura pareceu-nos necessário esclarecer que não passávamos de meros espectadores, que, no fundo, no fundo, sabiam muito bem o que pretendiam escrever, e a quem pretendiam chegar. De um momento para o outro, tinhamos esses próprios alvos a reagirem sob diversas formas e tipologias, desde o covarde comentário anónimo até ao corajoso assumir da identidade, com resultados mais ou menos felizes. Assim, inicialmente um tiro no escuro, o Fratricida tornou-se um caso de sério sucesso junto de uma emergente comunidade composta por clubbers, djs, ravers da pastilha, pseudo-djs, music geeks, pseudo-intelectos, gunas de boné, groupies dos djs, e um ou outro doente mental com uma estranha obsessão por sexo anal, proveniente, geralmente, do leste da Europa. Purgatória ou não, o simples facto de termos posto todas estas cabeças a pensar e a manifestarem-se, seja sob a forma de iluminados raciocínios discursivos, ou sob a forma de parca diarreia mental com origem óbvia em cólicas intestinais, fez com que todo este travail-du-jour valesse a pena.

Como um amigo próximo me fazia entender há dias, é fácil perceber que qualquer tipo de aspiração a estatuto de "underground" por parte de um qualquer grupo que se reúna para celebrar a última grande trend proveniente de uma qualquer sociedade cosmopolita europeia, é hoje em dia, em vão. Longe vão os tempos em que um singular booker geria a vinda do DJ A, B ou C, ao bar X, Y ou Z, e trazia sempre a mesma trupe de groupies atrás, altura essa em que realmente, toda a gente se conhecia. Ainda que seja necessário congratular as pessoas que desempenharam tais papéis, que despoletaram processos que deram origem à club scene portuguesa, o desenvolvimento do mecanismo de democratização da noite alternativa trouxe consequências de todo o tipo para si própria. Uma delas, e talvez a principal, será o impossibilitar da concretização do próprio conceito de underground, que passou a ser impossível de co-existir com o conceito de clubbing fechado em si mesmo, não expansivo. Por outro lado, o espartilhar das indústrias culturais que gerem o entretenimento público em tempo de crise, não parece intervir, felizmente, nas subculturas de origem e vivência urbana e é por isso que no nosso país podemos e temos a oportunidade de viver à margem de rebanhos, havendo espaço para pensar X, Y, Z, dizer X, Y, Z, dançar X, Y, Z.

Será questionável afirmar que é próprio da condição de homem contemporâneo português, habitante de Portugal, a necessidade de mal-dizer, ou até, de uma perpectiva popular, chegar atrasado, cuspir para o chão, ou deixar tudo para "a última". A urgência em dar um salto para uma possível generalização e classificação estratificada é-nos inerente a todos, talvez por ser própria do espírito mediterrânico uma certa atitude derrotista e auto-complacente para com os nossos singulares defeitos. Por isso, se inicialmente vos pareceu, a vós leitores, que nos tinhamos dado ao trabalho de criar um blog com o puro propósito de "dizer mal", como em alguns fóruns se fazia comentar, chega agora altura de vos mostrar que sabemos prestar valor a quem valor é devido...

A típica atitude de índole indy/alternativa resultante das amarras de um regime ditatorial será provavelmente, a característica do povo português que mais me apraz. E é por esta simples razão que estou a escrever este post: obrigado a todos por podermos ter escrito aquilo que escrevemos; obrigado a todos por podermos falar do Lux, dos Freshkitos, do Rui Trintaeum, do Trintaeum, do Mário Roque, dos Dezperados, do Roman Flugel, da Dance Club, do Tó Pereira, do Rui Vargas, do Indústria, do Antony Millard, do Fradique, do George Clinton, do Carl Craig, do Tiga, do Traibal Áuzzz, do Chus & Ceballos, do Paulo Amado, do Paulo Roque, do Pete Tha Zouk, da electrónica experimental pós-Concreta, dos Pseudo-Intelectos que a ouvem, do DJ Nuno Bessa, do DJ Ric M, do DJ Luigy, do Richie Hawtin, do Ricardo Villalobos, do Luciano, do Frágil, do António Alves, do Ka§par, do Rui Murka, dos MFA, dos 2 Many DJs, do Craig Richards, do Fabric, do Clube Mercado, do Kid Loco, dos Local Heroes, dos Rhythm & Sound, do Fabrice Lig, do Nuno Branco, da Sonic, do Zé MigL, do Tiago Miranda, do Bazaar, do Tim Sweeney, do Dexter, da Dance TV, da Tânia Pascoal, do Homo Chungus, do DJ Pantaleão, do Rainer Truby, do Dego, do Kevorkian, da Force Tracks, dos Fischerspooner, do Fernando Rocha, dos Hardfloor (avé), dos Ramstein, do Kitten, do Erlend Oye, do Captain Kirk, do A. Paul, do Ferro, dos The Advent, do Clube Lua, do Expander, do Mix MC, dos Tigertails, da Casa da Música, do Dinis, do Passos Manuel, dos Maus Hábitos, das Anitas, do DJ Yellow e do Matulão Moldavo...

O mais sincero Obrigado a todos por se fazerem existir.

É sinal que temos alternativa.


Até à próxima ;)

Dalila

Wednesday, December 14, 2005

Goodfellas II: Traffic of The Lotus Flower

Esta cidade tão dócilmente acariciada pelos suaves contornos do Douro encontra-se no incondicional termo de ser (tão nítidamente) latina. Qual verdade Sartriana (o Homem está condenado a ser livre...), o Porto está condenado a ser latino. Tão latino, que por vezes, por entre as embarcações ribadouras, com os tão típicos barris de Tawny, será possível a um turista confundir-se por momentos e pensar que está na Sicília.
Livre-se o turista de o dizer... porque a Sicília - todos sabem - é no sul da Itália, e qualquer murcão que mereça o desígnio, não reconhece o conceito de "Sul". Sendo assim, procedamos à análise do que fez da Sicília um local tão referênciável.

A resposta é nítida...

A Máfia. Um grupo de violentos prestidigitadores que assassinam vorazmente os seus oponentes enquanto de tudo fazem para estender o seu domínio, tanto a nível económico como de influências, enquanto promovem a ascenção dos seus familiares e amigos, pisando o mérito e a capacidade dos que mais se dignam a tais posições. Um claro exemplo de um paradigma mafioso: a residência dos Tigertails na Casa Da Música. Vejamos porquê, analítica, antropológica e científicamente:

1. Os Tigertails figuram entre a dupla de DJ's mais secante e infrutífera que alguma vez pisou a terra verdejante que rodeia as margens Douradas;

2. A selecção musical que os caracteriza encontra-se entre a mais pálida, inconsequente e apagada de que há memória; é completamente redundante, carece de eclectismo e arrojo, e é inapta para quase todas as situações clubísticas.

3. Tocam quase todas as semanas, de tal forma que assemelham um espaço público a um clube privado, enchendo os bolsos (com a venda de álcool) aos gestores da instituição que os contrata. Isto levanta uma questionável característica da Casa da Música: uma instituição cultural que promove bebedeiras?... Estaremos de volta aos tempos salazaristas, em que todos os jovens machos eram incentivados a apanharem um pifo, para bem da economia nacional?

4. Se a sua selecção é pautada pela falta de representabilidade da música como um fenómeno artístico total, reduzindo-a a uma sequência ordinária de temas de techno paisagístico de segunda, até que ponto é legítimo empregar artistas tão pouco capazes?

5. Porque é que as inspecções passam a pente fino todos os clubes, procurando, por via dos seus agentes (que vasculham gavetas e recantos como os porcos em França vasculham a terra à procura de hulha), toda a possível reprodução digital ilegal de música, e a Casa da Música (como instituição do Estado) se presta a empregar artistas que tocam CDRs, sem que estes sejam sujeitos ao escrutínio que os restantes são?

6. Finalmente: se o Estado se preocupa com a Cultura, porque não providência os bailarinos com um cházinho e um livro de Hemmingway? Com tão pálida e indigesta sequência de temas, talvez fosse um gesto paternal e carinhoso do Estado, garantir um mínimo de entretenimento...

Ao reflectir sobre estes temas, só posso tirar uma conclusão: os Tigertails estão de conluio com alguém de muito importante no Estado português, para ocuparem a posição que tomam. Não sei quem puseram a dormir com os peixes, com cimento nos pés, de forma a que se afundasse pesadamente no lodo Dourado. Mas certamente, paraquedistas deste tipo não podem simplesmente materializar-se em tão responsável posição, como que por magia.

O que me safa é que ninguém sabe quem sou, caso contrário assim que colocasse o post online, já aqui tinha um gajo chamado Mugsy com uma Colt .45 a espetar-me um balázio no olho. (Para os menos cultos, Mugsy era um jogo para o Spectrum, onde um mafioso assassinava políSSias =D - I still have the last word you cunt!)

Enfim... nada mais suspeito que um macaco ranhoso num galho demasiado alto.

Alias dois macacos ranhosos.

Dalila, a Incorruptível Contra a Droga

Friday, December 09, 2005

A Semiotica do Silogismo aplicada ao Mercantilismo Luxano

Numa qualquer tarde Apolonesca...

Ruy Vurgess - Que merda pá. Estou sem ideias para o cartaz do mês que vem. Ora deixa cá ver... Oh Dexter, traz-me aí um vodka laranja.

Pete Tha Fraddick - Qual quê?... Deixa só ligar aqui ao Moura. Só temos de meter os nomes dos autores dos discos que mais venderam na Flur nos últimos 3 meses, escrevê-los em papelinhos, botá-los na batedeira e tirar 5 ao calhas, p'rós internacionais. Que achas?

Ruy Vurgess - Eh pa não, tou farto de ligar ao Tiga. E o Hell ficou chateado depois de não lhe termos deixado instalar o ecrã na pista de baixo para ver os jogos do Euro enquanto a Romina lhe fazia um bico e tocava discos que anunciavam o Anti-Cristo... De qualquer forma isso não resolve a questão dos nacionais. As quartas, algumas quintas... a quem recorremos? Oh Zé Pedro traz-me aí um whisky-cola.

Pete Tha Fraddick - Oras... Pera aí, ontem estava a ver o Alta Tensão e ocorreu-me: porque não fazemos um concerto de Ramstein? Novo álbum, remixes do Ivan Terrible, prémios da MTV. Pronto pá, isto é gostos, né? Um concerto de Ramstein a uma quarta, no andar de cima. Não pode ser melhor que algumas noites dos Disorder a gangar a loiça toda. E depois dos 2Many-Many-Many-Many-Times-DJs, já qualquer coisa marcha. Também... esta merda ficou tão pesada, que o público já nem liga muito à música.

Ruy Vurgess - 'Tás doido? E as gajas? Um concerto de Ramstein seria a coisa que menos potênciaria um público equilibrado e bonito, com grelo, e tudo. Oh Nuno passa-me aí a bandeja.

Pete Tha Fraddick - Tou m'a cagar p'ás gajas. Eu quero algo assim... industrial... massivo... grotesco... (sorriso cada vez mais malévolo)... cruel... perverso ... retorcido !!! E EM BREVE ... I WILL ROOLE ZI WERLD!

Ruy Vurgess - Meu, para isso já tivemos o Flugel o mês passado. O puto até enganava, parecia o Erlend-Preciso-de-um transplante-das-Gonadas-Oye, mas depois fodeu-nos os tímpanos a todos com o seu techno que se inseria numa vertente estílista que variava entre a estética ácida-minimal típica da Klang dos anos 90 e Gabba-Gótico-Industrial. Qual personificação em forma de DJ do Voldemort! Por isso há que ter calma man. Oh Ricciardi, então esse charrete??

Pete Tha Fradick - Yah pah, parece que perdi um pouco o fio à meada... Vou ter que voltar a tomar os comprimidos. O dark side parece estar a tomar conta de mim outra vez! NOOOOOOOOOOOOO!!!!

Ruy Vurgess - Focus, Pete, FOCUS!! *Dá-lhe uma chapada*

Pete Tha Fraddick - Bom..... faremos o que normalmente fazemos, quando o nosso conglomerado comercial começa a ficar sem ideias para a parte cultural. Convidamos outro colectivo, ou um dj fresquinho com hype, e se funcionar, copiamos o estilo dele(s), e gerimos os próximos dois anos da casa em função disso. Que tal?

Ruy Vurgess - Hmmm.... Não posso pah, a minha consciência não permite... já mandámos assassinar tanta gente, que por aqui passou e que hoje - graças à nossa apropriação - dorme com os peixinhos.. Ainda oiço as vozes deles no meu sono ... "Fredo, you broke my heart!"... Oh Gajo Das Luzes (Pete, como é que se chama este?? Tamos sempre a mudar caralho...), vai mas é lá em baixo buscar-me a Ketamina.

Pete Tha Fraddick - Argh!!!! Doi-me o cérebro!!! Preci--ii--i--so--de---e--e--e--- ARGHHHHH!!!!!!

** cai pró lado **

....
...
.....
........
....
....
....
...
.....
........
....
....
....
....


** levanta-se de repente **

Pradick Tha Fete - Nã p'demos fazerers nadas em relação a issos pahs... a Família vem em primeiro lugar-ar-ar-ARGH! O todo é maior que a unidade. *bate com a cabeça na parede incessantemente* Somos uns grandes conglomerados pahs e comportamo-nos como tal. *começa a fazer o pino* Aliás, este mês podíamos fazer umas promoçãos... aumentamos o vodka p'ra 7 euros, mas oferecemos a empregada que o serve. Que achas man? Todas tesudas e tales...

Ruy Vurgess - (Oh não, bateu-lhe outra vez) Pois, mas às vezes, sabes... a minha consciência pesa-me. Eu sei que a Família é importante, mas... também há cá dentro tanta gente que raramente manda uma p'rá caixa, e com quem já nos comprometemos a dar um salário... por vezes penso se estamos no caminho certo: será que a Arte sai enaltecida pelo trabalho dos que pertencem à Família? Tiago, comé meu, já te pedi o Absinto há meia hora.

Pradick Tha Fete - Bom, nas minhas opiniãos pahs, isso só aconteceria no dia em que tivéssemos aqui os Metallica como dj's residentes. Ora, grandes ideia méne. *imita um gorila africano*

Ruy Vurgess - Não, Pete, isso é errado... mais pseudo-dj's? Já bastou o Jarvis Cocker... o palhaço do Gay-Oye, o Kitten, de quem já não nos sabemos livrar... Aliás, vê se há um atirador furtivo disponível para o fazer. Deixa-me ligar aqui ao Frota masé.

Pradick Tha Fete - Tens razão Ruys pahs... Também eu sinto o peso do comércio a abater-se na tarefa de programaçãos. E agora??? ..... OH NÃO!!!! EST-AAA-D-D-OO-RR--OU--TRA---VEZZZZ!!! ARGHHH!!!

** cai pró lado **

....
...
.....
........
....
....
....
...
.....
........
....
....
....
....


** levanta-se de repente **

Ruy Vurgess - Sabes... Cada vez mais o meu leitor de cd's do carro se distancia da minha mala de discos... é terrível. Quando tenho de ir tocar fora de Lisboa, dá-me náuseas pegar num disco da Kompakt... soam todos ao mesmo... Mãezinha... quero a minha mãezinha... Oh Nupi, já te disse para parares de me fazer massagens aos pés. Vai masé buscar-me outro whisky-cola.

Pete Tha Fraddick - É a paga por te meteres num universo que não dominas, meu irmão... eu sei que as tuas intenções eram boas... fazer meio como o Hell, meio como o Villalobos... sacar uns nomes, umas ideias. Mas enveredaste pelo Lado Negro, o meu, e agora não mais voltas aos tempos do Garage, nem da Barbara Tucker. Estás vinculado com a obscuridade e minimalismo tétrico de uma secante cena normativamente electrónica, totally XUNGA. Não combatas a ideia... junta-te a mim, e juntos governaremos a Galáxia. IRON MAIDEN!!!!!! YEAH!!!!!

Ruy Vurgess - Foda-se Pete, FOCUS!!!

Pete Tha Fraddick - Perdão... então continuando... quartas e quintas ... bom, oh Nupi, tu que gostas de tapar buracos...

** fade out **

Wednesday, December 07, 2005

............................

23.02 PM
Local: Antas, Porto

Esquálida.

Passo a relembrar Helsínquia num dia bom, em que os raios de sol branco de meio-dia se reflectem na neve pendurada nas acácias, e a luz contra-bate na minha direcção, na minha pele, que de tão pálida deixa entrever as veias roxas de frio. O Mário aproxima-se lentamente, coloca-me a apaziguante mão grande no ombro, batendo duas vezes, e com a outra chega-me um Earl Grey acabado de ferver... preto, preto, preto, como eu gosto. As minhas mãos, essas, ainda tremem. Seguro essa estranha forma de documento editada cada ciclo lunar. Essa estranha forma de documento.

A página 9, as fotos a cores, as letras confundem-se. Na coluna rosa os meus olhos entram em loop... a bomba cai, e volta a cair...

"fratricida.blogspot.com: O Blog que meteu mais humor na crítica ao status quo e estado de espírito da electrónica em Portugal. À data de fecho desta edição estava (estranhamente) em baixo; será que o mandaram encerrar? Quem são os seus autores? Nasceu um mito!"

"fratricida.blogspot.com: O Blog que meteu mais humor na crítica ao status quo e estado de espírito da electrónica em Portugal. À data de fecho desta edição estava (estranhamente) em baixo; será que o mandaram encerrar? Quem são os seus autores? Nasceu um mito!"

"fratricida.blogspot.com: O Blog que meteu mais humor na crítica ao status quo e estado de espírito da electrónica em Portugal. À data de fecho desta edição estava (estranhamente) em baixo; será que o mandaram encerrar? Quem são os seus autores? Nasceu um mito!"

...
...
...
...
...
...
...
...
...
...

Preciso de um xanax. Já.


....


....

Dalila, em estado de choque.

As cartas da criançada #2

O feedback - como podem ter lido - aos nossos mais introspectivos e analíticos posts tem sido imenso e amplo. Não vamos querer objectivar nomes, porque entendemos que tal não é relevante e a carapuça há-de servir a quem ler.

Recebemos um comment relevante a sugerir que se passasse à acção, utilizando o blog como ponto de crescimento, em vez de o tornar ainda mais no buraco negro degradante, que tem sido até hoje.

Pois, caro comentador, a ideia que temos é que - depois de alguns anos valentes a dar o litro por esta máfia que é a noite/cultura de clubbing de Portugal, eu e o meu amado tomámos a decisão de remar na direcção contrária. Já que sempre que tentamos fazer o bem, somos tratados com inveja e desdém, vamos desatar a partir tudo - talvez assim (e nem que seja contra nós), alguma coisa haverá de mexer. Portanto, deixamos à crítica do leitor o que deverá fazer para a mudança, e esperamos envergonhar tanto os cabeças-de-vento que fazem fortunas a contribuír para uma aculturação mental que alguma percentagem do seu ser tomará - eventualmente - ideia do quão fácil e inválido é o que fazem.

Na nossa opinião o que foi bom em 1995 mantém-se bom, e o que é bom hoje sê-lo-á daqui a quatro anos, quando a onda fôr outra. Existem 45 anos de música de dança para divulgar - não apenas os últimos seis meses.

Quanto aos diversos posts provocatórios e abardinantes, decidimos passar a suprimi-los - não queremos que o blog se transforme naquilo que eram os pregões do Blitz nos anos 90. Querelas pessoais e acusações sobre a autoria do Blog só parecem ser originadas por mentes pequenas, a quem aparenta escapar o objectivo deste. Sendo assim, não vamos patrocinar uma caça às bruxas. Já para esse fim, decidimos controlar a um mínimo a utilização de vernáculo.

Muitos são os suspeitos que poderão estar por detrás deste fenómeno, mas a identidade dos seus autores é insignificante, quando comparada com o que se pretende realizar.

Sempre que apreciamos o trabalho de alguém, a iniciativa tem sido mal vista pelos leitores. Vamos continuar pelo Dark Side of The Force, mas apenas como meio de diagnóstico, sem tornar essa atitude numa doença (como, de resto, por vezes sentimos o risco).

Talvez caiba a outros criarem um blog de apreço e motivação - embora por vezes desempenhemos esse papel. Como já dissemos tantas vezes, criticamos a atitude de Maria-vai-com-todas da maior parte dos supostos divulgadores portugueses, que aparentemente só "trabalham" para encher o ego e as bolsas. E sim, o livro de João Gil parece evidênciar essa atitude.

Quanto ao post mais problemático - redigido pelo meu amado - a respeito do Rui Murkão, convém aproveitar para explicar que não obstante a crítica é, sem dúvida, um dos artistas mais valiosos e esforçados da cena portuguesa, e é um milagre que a sua ascensão seja tão clara e visível como tem sido desde a sua maratona compilativa. Irrita-nos apenas, que seja sempre ele a realizá-las, e outros não sejam requisitados para esse efeito. Respeitamos e valorizamos todos os amantes da arte, e cuspimos na cara de quem a utiliza para seu proveito pessoal.

Em breve recuperar-se-á o Evangelho. Esperem a mockery.

Dalila, a Diplomata

Ode ao Transformismo

Este fim-de-semana prolongado promete agitos deveras curiosos na capital nortenha. Tal motivo obrigará, claramente, os membros sulistas d'O Fratricida a deslocarem-se 300 km e a instalarem-se durante 4 dias em plena cidade azul e branca, juntamente com o seu estimado membro Super Mário. Contam-se, entre outros de menção honrosa, um Gilles Peterson, um Felix Kubin, um Mylo ou uns Sa-Ra Creative Partners, e até uma festa modinha no Passos Manuel com não um, não dois, não três, mas SETE djs que a última coisa que sabem fazer é acertar BPMs. Será divertido.

Aguardem as revisões.

Dalila, A Walking Contradiction

P.S.: Mais mudanças estruturais parecem desenhar-se no horizonte negro d'O Fratricida. Just you wait.

Tuesday, December 06, 2005

Lisbon... What THE FUCK Happened?...

Mais um ataque curioso e históricamente preciso do nosso amigo anónimo Motherfocker.


« Áuzzzzzzzzz Traibal!!!!!!!!!!

Muito se tem falado, rebatido e comentado este fenómeno musical que desde início/meados dos anos noventa tem vindo a alastrar de forma cancerígena a todo o território do nosso querido país e que nem os momentos em alta do Drum n’ Bass, do House Filtrado francês e do Electro Ca$h conseguiram abalar.

Recordo-me da altura em que os amigos de Francoforte da germânica Harthouse chutavam uma coisa apelidada de hard-trance: falo-vos dos Hardfloor. Com três TB-303 e uma TR-909, julgavam-se os reis do acid house europeu. E pegou. Era vêr o buraco do Jardim Constantino ao meio-dia de domingo cheio de gorros da neve, oculos escuros, apitos e garrafas de agua a ejacular aquando do interminável snare-roll da remix para Mori Kante do famoso hit etno-pop YEKE-YEKE. Quando já se pedia a todos os santinhos, a Jesus Cristo e mesmo à propria Roland para terminar o sofrimento, eis que chega mais uma linha de baixo e depois, ainda não contentes, mais uma!!! Pelas minhas contas os homens devem ter um património de TB’s riquissimo, podiam fundar a fundação TB303.

O problema, meus caros leitores, começou quando, no Alcantâra, depois do "Short Dick Man", do big dick man e do então levanta-te (e ri, porque é mesmo mau), já não havia nada para pôr... Nada porque as editoras de house de NY, id est, tudo o que girava a volta da Strictly, Henry St e Tribal, estavam a ficar demasiado boas e também... gay! Os Murk (em Miami), Todd Terry, Masters At Work e Dj Sneak (Chicago) numa vertente, e Danny Tenaglia e Junior Vasquez noutra - para exemplificar.

Ora a trupe do Alcantara, o Tozé e o Marinho não sabia o que haviam de fazer. Chicago estava estagno e NY estava a tomar uma direcção que eles, grandes machos, não queriam tomar. Jazzy, funky, disco, latino, uma volta às raízes, por um lado e... “Get your hands off ma’man”.

"Fecunde-se"... Diziam eles... E tinham pesadelos de acabar no Trumps ou no Bric a passar música.

Como acabei de demonstrar, só haviam dois caminhos: o euro trash que o Marco Paulo e sua Paulinha Foxy de mini saia sem cuecas vendiam na Rua do Patrocínio, ou a incompreendida colectânea TOP DJ’s.
Esta compilação sofreu muito mais que este blog sofreu (fruto de excelentes comentários).

“É som para rabetas”, “Isso não é Auzzz não é nada”, “Parecem travecas a cantar”, e outras piores ainda, enfim. O problema é que o Tó (não o Tozé) e o RuiReidoLuxFragilSudoesteModinha, tinham batido o pé e ainda bem porque assim finalmente eu podia ouvir a remix dos Cool Hipnoise “Ela Era O Meu Estilo” em paz sem pensar que era paneleiro.

Como é evidente o que “eles” apelidavam de underground já não o era porque, o party (cego) people tinha ido atrás dos Misters do costume. Agora, deu-se aqui um fenómeno muito estranho. Como é sabido a Europa, desde os Beatles, dos Kraftwerk e do Moroder, raramente enfiou algo tio Sam. Ora na nossa querida Lissabona, existia (e ainda existe) algum "party people" - sim, eu também detesto o termo - muito atento à encruzilhada acima descrita. Ora, estes amigos, cheios de vontade de fundir (foder) o house e o pi pi pi pi pi das três TB’s dos Hardfloor, pegaram na Amiga e fizeram uns mod’s (lembram-se???) com o Octamed (qué qué isso, ó meu?) e foi uma bomba.

Ele era concertos em tudo o que era dancemuzikfestival (rave???), ele era concertos nos aniversarios do Alcantara, foi em grande. Tão grande que o DannyBoyTenaglia e seu namorado (o dono da tribal que agora não me vem à lembradura o nome) adorou. O homem já andava a rasca porque os MAW eram demasiado... à frente (tipo metiam guitarras, tinham composições ritmicas para além de 3 instrumentos, solos de piano e mesmo os MURK estavam anos luz a frente) e a Tribal não vendia.

O Danny e o seu namoradinho viram a luz ao fundo do tunnel para a Tribal. E edita os amigos suburbanos de Lisboa. Nasceu o AuzzzzzzTraiballlll!!!!!!!!!!!!!

“YOOOOO PARTY PEOPLE!!!!!!!!!!!!!!!!”

Motherfocker »

Mais uma vez, merecedor do post.

Citando o único traço de génio na carreira de Abe Duque: Lisbon... What THE FUCK Happened?...

Dalila, a Madrinha

Sunday, December 04, 2005

A "electrónica" na TV Shop ou Darwin sobre a Dance TV

Hoje sinto-me esgotada das ideias, vou ter de apontar canhões a um assunto préviamente pouco discutido, talvez por ser demasiado fácil troçar dele.

Sempre gostei de animais - longe de ser no sentido em que a Cicciolina gostava - e lembro-me distintamente de um episódio da BBC Wild Life em que o David Attenborough entrava de cabeça numa estrutura feita por térmitas, nas planícies mais desertas do Serengeti, e que me causou o mais respeitoso espanto. Para cultura geral sobre as espécies que nos rodeiam, não há como os clássicos documentários.

Hoje em dia, a fauna parece mais ampla - a ciência desenvolveu-se e não faltam espécies por descobrir - os peixes-dragões que habitam os corais da Nova Zelândia, as estranhas alforrecas gigantescas nas profundidades das Marianas, os répteis primitivos no interior da Austrália.

Em certas augustas ocasiões a Sic Radical emite um programa de zoologia muito interessante que me faz lembrar esse formato de documentário televisivo, e apresenta uma selecção muito curiosa e pouco estudada de espécies.

Falo, está claro, da Dance TV.

Algures entre a evolução do Australopitecus para o Homem de Neandertal, houve um desvio evolutivo que degenerou num vasto filo de espécies humanóides, todas elas podem ser vistas semanalmente neste educativo e didáctico espectáculo televisivo.

O mais curioso é que é produzido, apresentado e rodado por membros desta espécie desviada do tronco evolutivo comum. Todos os intervenientes deste produto televisivo pertencem ao homo chungus.

Para os que não estão convencidos das capacidades do chungus para executar tal feito, apresento já razões de falácia a tal elação : as apresentadoras gesticulam uma linguagem que - curiosamente - quase chega a ser português... rudimentar, repare-se, mas a dois ou três anos de escolaridade de uma criança do quinto ano - e os entrevistados nas festas emitem grunhidos que (segundo últimas traduções) correspondem a um dialecto primitivo desta língua.

O homo chungus é uma espécie que em muito depende do comércio na sua vertente mais embrionária - a troca de favores. No caso do homo sapiens, é sabido que o comércio começou com a troca de ovelhas, de peças de olaria, ornamentos, adereços ou camelos, mas esta espécie adopta a política da troca de favores.

Repare-se: se a Tânia Pascoal actua no Kremlin, leva a sua tribo para filmar a festa, entrevistar o live act que acompanha o dj set - em que a cadência há-de incidir no chamado elétróauzz, com os imprescindíveis traços de traibalauzz - e falar com os nativos sobre o fantástico ambiente que se experiência na comunhão chungosa das cavernas da 24 de Julho. Assim devolve-se o favor desta casa nocturna ter albergado o evento.

Em seguida - como é certo - não falta o calendário de festas, onde todas as datas dos djs que produzem ou apresentam o programa vão estar em destaque, bem como uma linha ou outra dedicada aos patrocínios que investem na realização deste evento - e no pagamento dos seus milionários cachets (que garantem duas horas de árdeelétrotraibalprogauzz em cds ripados).

Aqui se percebe a mentalidade central do homo chungus, a exploração máxima dos recursos possíveis - tal como baratas, ténias ou mesmo as amibas e outras bactérias, que se reproduzem e devoram qualquer substracto nutricional até mais não haver. Se se tem um programa de televisão, este deve, claramente, ser usado para divulgar o seu - certamente primitivo - trabalho, mais do que informar os telespectadores do que de realmente importante se faz pela música dançável em Portugal - isto, segundo a perspectiva chungosa.

Contudo, por muito curiosa que seja esta abordagem (que por muito pouco não se apelida de esperta), existem falhas nítidas que põe em evidência a escassa capacidade intelectual dos chungus, quando comparados com o homo sapiens. Entre elas, a excessiva recorrência a expressões como "desta feita" (por exemplo : esta noite fomos à discoteca Big Cansil, em Sta. Maria da Feira, pra 3a edição da festa Woman Is Tribal, desta feita dedicada à Tânia Pascoal) ou a completa incapacidade de conseguir compreender qualquer música fora do meandro quaternário óbvio, com decência (por exemplo, irem a uma festa de nujazz, e na entrevista ao dj tocarem um tema de hardhouse no background).

As conversas com o "party people" - expressão também amplamente utilizada nesta série - são os momentos que correspondem aos de dois leõezinhos a brincarem na savana (ou seja, é a parte que nos rimos com compaixão). Seguem mais ou menos esta lógica:

- Então, o que 'tás á achar da festza?
- Yah, baril, o grelo é fixe, a música é bacana e levava-te p'ra casa. (Risos)

e prossegue...

- E vieste por causa da BACARDI ou por causa do Peter Tha Zouk?
- Pás... eu vim porques o meuzamigues quiserem ir curtir a naite, e acámozes aqui, mas já tinhóvido falar c'o Peter ia tar a debitar. E a BACARDI é bué fixe, p'qu'as bailarinas têm uma g'anda peida. Curto bués quando Peter começa e faz aquele espatáquelo com o fogos d'artefiço e toca a música dos Portish - q'a minha namorada té gosta, majeu acho muito romântique.

(Repare-se na política do negócio por favor, sempre patente, a Bacardi, o Peter...)

Outra coisa não seria de esperar de um programa que nasceu da mão de um dos muitos homo chungus que se dissimularam na sociedade da comunicação social (alguns argumentam que na imprensa musical portuguesa haja uma percentagem elevada destes) e que há dez anos já estava a fazer dançar o seu primo - o macaco Hadriano; tocando temas que apenas os da sua espécie compreendem (como Saturday Night, Night Train, etc...) -; falamos, obviamente, d' O DJ Pantaleão, ou ainda, na sua vertente mais underground traibal-progue: DJ FOX.

Esperemos pelo salto evolucionário...

Dalila, a nova Diane Fossey

Saturday, December 03, 2005

*Scratches head*

Comment by Motherfocker:

"
Olá maltinha das discotecas e bares!!!

Queria deixar aqui uma informaçãozita sobre o Dj DexDerrepentesouDJ:

Nota: Qualquer semelhança de sítios pessoas e episodios com a realidade é pura ficção.

Nos meados dos ano 90, conheci uma pessoa que passava Portishead e Lamb num bar chamado Fremitus e que um dia me disse: "Vinil? Isso ainda se faz? Prefiro CD, tens mais qualidade". Passados uns 5-6 anos sem lhe por a vista em cima, encontro-o numa festa privada ao lado do seu amigo RuiReidoLuxFragilSudoesteModinha. E eu, na minha ignorância perguntei-lhe: "epah, já não te via ha muito tempo, que é que tens feito?", resposta: "Sou Dj no Lux!"

adeus
"

... Merecia um post! Manda-nos um mail :)


Deilaile